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BLOGUE REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA

O Presidente é sempre de alguns

O presidente americano tem repetido a cantilena por nós sobejamente conhecida do "presidente para todos os americanos". As repúblicas - todas oligárquicas - pressentem a fragilidade de uma chefia de Estado a prazo, macaqueando a permanência que quer dizer monarquia, numa chefia de Estado dinástica, hereditária e não submetida às flutuações emocionais e irracionais, aos interesses económicos e ao apetite de poder das elites [divididas] que entre si se guerreiam. O garante das liberdades e da Liberdade não são as repúblicas oligárquicas, mas as monarquias, imparciais, não subornáveis, indiferentes aos interesses do momento e fiéis intérpretes do interesse colectivo, do interesse do Estado e da unidade nacional. A América sempre foi uma república oligárquica. A atestá-lo, o facto do presidente não ser eleito directamente pelo universo eleitoral, mas por um colégio.
A democracia entrou depois, mas ficou-se pela câmara de representantes e pela liberdade de que gozam os cidadãos, sobretudo aqueles que integram as mil e uma "minorias" que nas eleições fazem lóbi por um e outro candidatos. Os lóbis não deixam Obama em paz. Pedem-lhe contas e dele exigem que governe em função dos mil e um suados acordos de bastidores. Nos EUA, como em Portugal, a presidência está cativa desde o primeiro dia. O presidente é um homem de facção, de partido, amigo de muitos lóbis e inimigo de muitos outros lóbis. Ignorá-lo é um clamoroso atestado de ignorância política. O verdadeiro sino da Liberdade, aquele que soa em defesa do bem-comum, aquele que concita a unidade em momentos de perigo e que conclama à grandeza dos vencedores face aos vencidos, que perdoa e aplica a justiça, que não olha à riqueza e à pobreza, que representa o passado, o presente o futuro, não se funda em ideologia alguma e não é contra nada nem ninguém, mas por todos, é a monarquia. Sabemos quanto perdemos como comunidade de destino ao vermos partir o Rei, substituído por homens de mil e um artifícios, oprimidos por constrangimentos, incapazes de discernir o interesse colectivo. Enquanto não compreendermos a tragédia da república, seremos sempre escravos e mandaretes de lóbis.


Miguel Castelo Branco, In Combustões

Nunca desiste

A história provou que estavam certos, a Casa Real apesar de não reinar está bem fundeada na vida dos portugueses do País que representam como se de um um outro país numa outra realidade se tratasse. Dom Duarte é uma verdadeira embaixada itinerante de Portugal no Mundo e um símbolo da tenacidade de um País que insiste em não desistir.
Poderiamos falar na teimosia de Dom Afonso Henriques, da sabedoria de Dom Duarte ou mesmo na grandeza de espirito de um Dom Diniz ou de um Dom João II, todos os adjectivos e cognomes que atribuimos aos Monarcas representam o espírito da época em que reinaram e o trabalho que deixaram a par da deferência que todo um povo lhes atribuia, mas dificilmente podemos atribuir uma frase que descreva a teimosia e perseverança que se apossou dos descendentes de Dom Afonso I após a partida para o exílio.
Dom Miguel partiria em 1834, para não mais voltar (assim pensavam os seus conterrâneos e assim deixaram escrito em Lei).Dom Manuel II partiria para destino semelhante 76 anos depois e mais uma vez julgava-se que era de vez (e repetia-se o processo Legal).Tal como o chão de Lisboa onde Pombal martirizara os Távoras se julgava estéril ad eternum também com a descendência de Dom Miguel a eternidade provar-se-ia de expressão menor.
Duas gerações depois os Bragança voltavam a Portugal na Pessoa de Dom Duarte Nuno (neto de Dom Miguel I) a contra-gosto do regime que via em Dom Duarte Nuno um espírito independente que influenciava muita gente e que representava um perigo real para o regime, um regime que pretendia fazer com os portugueses o mesmo que o 5 de Outubro de 1910 fez com o Rei: exilá-los.
Para o Estado Novo era complicado querer petrificar a glória e o labor dos Monarcas portugueses e ter ao mesmo tempo um legitimo descendente (que ainda por cima era assim reconhecido pela população) com ideias próprias a andar livremente e de viva voz pelo País sem a ajuda de um qualquer historiador ou arqueólogo do regime.
Pouco tempo depois o povo, seguiria o exemplo: livrar-se-ia do exílio e retornaria à democracia com o 25 de Abril. Afinal a Republica nada tinha aprendido com o Marquês de Pombal.
Os descendentes dos Reis de Portugal poderiam ter optado pela via que a maioria das famílias Reais exiladas opta: viver comodamente no lugar que a História lhes reservava.Mas a estirpe da Coroa nacional é diferente e tal como o seu povo tem tendência a recusar aquilo que é o “curso natural dos povos” e insistir naquilo que lhe é mais verdadeiro em consciência.
É muito provável que continuemos a ver Dom Duarte, um português, a percorrer o seu País e o Mundo a apregoar os aspectos positivos de Portugal, com a simpatia das populações e a contragosto dos republicanos de uma nova República que insiste em negar o óbvio. São precisas mais do que duas Constituições, três revoluções e 100 anos de mentiras para erradicar o português de Portugal.
Como diz o Povo: Portugal é “alma até Almeida” e o seu Monarca não poderia ser diferente.

A manifestação da Intersindical

O discurso obedeceu ao conhecido e caduco guião de outros tempos, politicamente tão inábil como sempre e propiciador do divórcio da hegemónica maioria silenciosa que sabe bem o que significaria um regresso a 1975. O Terreiro do Paço encheu e ainda bem que assim foi, pese a evidente mobilização que copiou à risca, os antigos métodos secundo-republicanos dos comboios e autocarros que chegaram de penates, ruidosamente carregados de mobilizáveis. No entanto, dada o momento que país atravessa, o arrazoado classista da Intersindical poderá desta vez colher alguma atenção, podendo ainda contar com o estranho mas sintomático precioso auxílio de certas entidades televisivas privadas. O governo deve ter ficado satisfeito, pois a gente da Intersindical esmerou-se no desfiar de uma conversa capaz de servir de antídoto tão forte para "a burguesia", como os alhos são para os vampiros da Transilvânia. Quase desaparecidos os proletários, eis o apelo aos precários. Embora não seja considerada plausível uma tomada do poder por um sector que ainda é politicamente marginal - os números de manifestantes "mais ou menos 80.000-90.000" não enganam ninguém -, parece contudo possível encontrar-mos alguma energia capaz de alertar este governo.

 

Já não existe qualquer possibilidade do tornear das questões candentes, entre as quais o "Caso PPP" é um rastilho tão explosivo como foi o do Crédito Predialde há pouco mais de um século. Na senda da loucura BPN-BPP, dos escândalos de corrupção evidentíssima que apenas o ministério público ainda pretende fazer crer não existirem e do total desnorte de um sistema político que amodorrou num situacionismo sem nexo, verifica-se um sério risco da escalada populista que inevitavelmente trará mais cedo ou mais tarde, uma ruptura fatal. O país da esquerda - ou de 1/3 desta, dadas certas evidências demonstradas nas urnas - quer saber tudo o que se passou quanto ao roubo, negligência e total incompetência que rodeou o estabelecimento dos acordos ruinosos, do descarado roubo. Por outro lado, os órfãos do leninismo imaginam um conluio de gente de cartola, bem ao estilo dos clubes de magnatas dos tempos da Belle Époque, quando a realidade é outra, infinitamente mais insidiosa e capaz de numa rajada, liquidar muitos dos santarrões bem falantes dessa mesma esquerda nacional.

 

Em poucas palavras, a população pretende ver saneado este assunto dasParcerias Público Privadas, recorrendo-se aos existentes argumentos jurídicos que prevêem a liquidação de contratos desiguais, flagrantemente leoninos. A imensa maioria sonha com uma quase impossível expropriação, não tendo em conta complicações internacionais, as entidades que disponibilizaram o financiamento daquelas obras e certas coincidências com outros nomes que agora surgem apensos aos zelosos emprestadores do dinheiro que chegou com a troika. Estamos sem defesa. 

 

Quando a esmagadora maioria da direita portuguesa se sente ultrajada pela lentidão que as autoridades têm demonstrado na informação do escândalo, cria-se assim uma situação que facilmente poderá degenerar num total abandonar do regime, por parte de quem teve até agora, todo o interesse em defendê-lo. Nos últimos trinta anos foi-se consolidando uma certa forma daquilo que, no dizer de Salazar, era "viver habitualmente". No caso da actual situação, isto significa a pleno aceitar e defesa daquele jogo pluripartidário que já caracterizara os tempos da Monarquia Constitucional, sistema interrompido entre 1910 e 1976. Para desgraça de Portugal, os principais agentes políticos desprezaram o povo que arbitrariamente tutelam, declinando qualquer tipo de esclarecimento, desdenhando aquela obrigatória formação que acende consciências e pior ainda, atrevendo-se a hipotecar uma história secular, às nada fiáveis promessas de um ridente devir pan-europeu, até agora de impossível  concretização. Mentiram descaradamente e há que remediar na medida do possível, uma situação política desastrosa, estando esta acompanhada pela opressora dependência financeira e pelo mais que provável caos social que se perfila no horizonte. A direita que normalmente fica em casa - a maioria do país, incluída uma boa parte do PS -, de desiludida, passou a estar furiosa. Todos adivinham e até  um certo ponto compreendem a dificuldade governamental - como sempre prisioneira dos tradicionais acordos inter-rotativos - em trazer à luz do dia, tudo aquilo que a população quer e deve saber. É a derradeira hipótese de obtenção de algum crédito popular, para uma 3ª República nesta sua aparente fase final

 

Volatilizaram-se as esperanças do recurso a qualquer uma das instituições sobre as quais se ergue o sistema vigente. A inútil e escassamente representativa presidência da República, canibalizada por três mandatários superlativamente responsáveis pela situação que atravessamos, praticamente é coisa dispensável, morta, esvaziada de conteúdo. O Parlamento é abertamente detestado e injustamente apontado como a raiz de todos os males. Ninguém confia numas Forças Armadas que há muito perderam toda a autonomia, chegando ao ponto de permitirem todos os despautérios, comentários jocosos e a descarada falta de respeito proveniente dos sectores do poder civil e até, pasme-se, dos pretensos "comandantes supremos" em título. Pior ainda, parecem ter desistido do tradicional delimitar da sua intangível esfera de acção, precisamente no que respeita aos tradicionais interesses estratégicos de Portugal, perfeitamente estabelecidos há mais de sete séculos. 

 

A austeridade foi encarada como inevitável e com ela se condescendeu, desde que fosse apresentado um horizonte de esperança. Isso não aconteceu, as autoridades têm sido completamente ineficazes na área política, hoje completamente negligenciada. A população que intervém, tem acesso á informação e utiliza os recursos tecnológicos que tem à sua disposição. Exige, quer saber mais e está disposta a impor-se.

 

Além dos poderes fácticos - a Intersindical entre eles -, torna-se cada vez mais difícil o país confiar numa voz séria e acima de qualquer suspeita. É por isso mesmo que há quem aguarde por aquilo que um símbolo  da continuidade da nossa história, o Duque de Bragança, terá para nos dizer no próximo dia 5 de Outubro. 

 

Nuno castelo Branco no Estado Sentido

A República é uma coisa terrivelmente francesa, mal contada, imposta...

Para abrir o apetite aqui vos deixo um excerto da entrevista de Pedro Mexia a Miguel Esteves Cardoso hoje publicada na Revista do Expresso. 

 

(…) Pedro Mexia - Ao mesmo tempo que há essa dimensão quotidiana, também há um lado mais ideológico: a fundação Atlântica, o prefácio a um livro de Teixeira de Pascoaes e a monarquia. O prefácio ao livro de Pascoaes sobre Portugal é uma verdadeira carta de amor.

 

Miguel Esteves Cardoso – Portugal é um país especial, os portugueses são especiais. Há aqui qualquer coisa de muito bom, qualquer coisa que merecia ser acarinhada e guardada, a nossa maneira de ser, a nossa boa educação. (…) Já desisti há muito tempo de lutar pelos princípios. Fiz a minha tentativa, as pessoas têm o direito quando são novas, fazem jornais, fazem uma tentativa de editora, tentam mudar a cultura do país, mas a partir dos trinta, trinta e tal, pronto. Tinha princípios, como restaurar a monarquia, tinha sonhos políticos para Portugal, mas abandonei-os completamente.

 

Pedro Mexia – Parece haver uma ligação entre esse amor por Portugal e o ideário monárquico.

 

Miguel Esteves Cardoso – Há. A República é uma coisa terrivelmente francesa, mal contada, imposta.

 

Pedro Mexia – Como chegou à monarquia?

 

Miguel Esteves Cardoso –  Eu nunca cheguei foi à República. Comecei pelo D. Afonso Henriques e fui por aí adiante. Eles é que fizeram a alteração, não fui eu.

 

Pedro Mexia – Mas do ponto de vista das convicções pessoais…

 

Miguel Esteves Cardoso – Conhece o D. Duarte? Uma coisa se nota, quando se fala com ele, é a maneira como se preocupa, mesmo, com toda a gente, com tudo o que faz parte de Portugal. Não há nenhuma noção de sectarismo. É uma pessoa obrigada a uma responsabilidade, recebeu esse legado e tem de tomar conta, saber as coisas. Isso é muito impressionante, não é para glória dele, é uma continuação.

 

Expresso Revista 24 de Março 2012

Visto de fora...

 

Por detrás duma aparentemente equilibrada apreciação à polémica da eliminação dos feriados, o editorial de hoje do jornal i da autoria da Ana Sá Lopes esconde algumas contradições que eu gostaria de aqui salientar.
A cronista defende um esvaziamento simbólico das duas efemérides, nomeadamente que a República, “é um dado adquirido e irreversível”, cujas comemorações “já não comovem ninguém”, e na mesma lógica, uma suposta minoria de monárquicos não justifica a continuidade do dia da Restauração da Independência. Estes dois argumentos confluem num surpreendente equívoco: então porquê o ribombante remate ao texto, com a afirmação de que, a confirmar-se a eliminação dos dois feriados civis, “a derrota da UGT foi mesmo em toda a linha”? Precisamente porque estamos no âmbito do simbólico é que esta conclusão me parece contraditória.
Mas no final de contas eu até entendo a avaliação da Ana: dispersados em diferentes partidos, prioridades e causas, tantas vezes concorrentes entre si, os monárquicos de facto raramente dão notícia, são gente pacata o que é uma clara desvantagem competitiva face aos poucos republicanos: não parecem ser capazes que matar ninguém, muito menos o chefe do Estado. Apesar disso parece-me um erro subestimar o seu número e o seu potencial. E depois está errado concluir que apenas existe “o que é notícia”, para mais se considerarmos os alvoroços pueris com que se preenchem as manchetes da espuma dos dias nos media de consumo. 

De resto a vida dá muitas voltas, e em 1907 a força e representatividade dos republicanos era pouco mais do que barulhenta, assim a modos como Bloco de Esquerda nos dias de hoje. Nessa altura nenhum analista ou cidadão informado se atreveria a prever o caminho vertiginoso que a História acabou tomando.
Finalmente uma palavra sobre a suposta “escandalosa submissão do governo à Igreja Católica”: até os comunistas do PREC aprenderam com a História (da 1ª República) que afrontá-la só serve para a fortalecer.

A ho(n)ra de Portugal

 

 

Tratar os mortos como se nunca tivessem sequer nascido é um princípio do ateísmo moderno que ameaça fazer-se moda em Portugal. O que somos ou não somos, e temos ou não temos, devemo-lo aos que antes de nós por aqui passaram, a muitos pela positiva, a alguns pela negativa. Uns e outros merecem ser chamados ao presente.

Se numa determinada família se esquecem os mais velhos, ela é um ajuntamento, mas não uma família. Se uma nação passa por cima da história em favor de um qualquer benefício imediato, estamos, mais uma vez, a falar de um aglomerado de seres humanos, mas não de uma nação.

São índices da nossa identidade colectiva enfraquecida: não termos bons políticos, não sabermos falar de uma pátria, não termos ideia do que podemos prometer aos nossos filhos.

Portugal merece ter bons líderes, que, sem se preocuparem com popularidades, apontem os caminhos e sigam adiante; que, persistentes na humilde teimosia do amor, sem ofensas nem imposições, façam o que tem de ser feito para bem de todos. Que nos lembrem quem somos, sem paternalismos nem esquecimentos.

Custa-me que haja tantos portugueses preocupados com um acordo ortográfico, e assim esquecidos de que a nossa identidade não são vogais nem consoantes, que se prestam, noutros fóruns, ao desplante de teorizar soluções que passam por ouvirmos os nossos netos e bisnetos falar castelhano. Somos Portugal. Devemos todos, sem excepção, sentir o dever de respeitar quem antes de nós por nós morreu. Senão que emigrem. 

 

 

José Luís Nunes Martins no jornal i - 21 de janeiro de 2012)

 

foto daqui

Os Reis não têm "amigos"

(...) O Chefe da Casa Real não faz negócios, não mexe em dinheiro, não arranja empregos nem os pede, não faz lóbi, não anda em partidos e curibecas; em suma, não vive "disto". A simpatia que o rodeia em todas as ocasiões - nas festas populares, nos eventos culturais, nas feiras que visita, nos congressos que se honram com a sua presença - é o que parece: SAR transformou-se, paulatinamente, num amigo natural e sem artifício de tudo o que é português, de tudo o que tem a ver com o interesse português, de tudo o que eleva a nossa consciência colectiva.
(...) Ninguém é "amigo" do Chefe da Casa Real, como os Reis não têm "amigos". Os monárquicos não são "amigos" daquele que representa o país, o seu passado e o seu futuro. Devem servi-lo, como quem serve a pátria. Os senhores presidentes, esses sim, têm amigos e inimigos, protegidos e adversários. (...)
Miguel Castelo Branco

A Dinastia de Bragança e o Berço da Democracia Moderna

 

“Conforme as regras de direito natural, e humano, ainda que os Reinos transferissem nos Reis todo o seu poder, e império para os governarem, foi debaixo de uma tácita condição de o regerem, e mandarem com justiça, sem tirania, e tanto que no modo de governar usarem delas, podem os Povos privá-los dos Reinos, em sua legítima natural defesa.” Foi assim que em 1641, no assento das cortes, justificámos a revolta e sublinhámos a legitimidade democrática de D. João IV. Escrito “aos 5 dias do mês de Março de 1641”, o texto prova que vieram dos portugueses as primeiras ideias iluministas da história [“iluminismo representa a saída dos seres humanos da menoridade que estes se impuseram a si mesmos”], anos antes da era da razão, 135 anos antes da Declaração de Independência dos EUA – “[...] sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins [vida, liberdade e felicidade], cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la” – e 148 anos antes de Paris forjar os Direitos do Homem e do Cidadão – “Nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela [nação] não emane expressamente”.  Ler mais»»»

 

 

Filipe Paiva Cardoso no jornal i 

A Real Associação de Lisboa é uma estrutura regional integrante da Causa Real, o movimento monárquico de âmbito nacional. Esta é uma associação que visa a divulgação, promoção e defesa da monarquia e da Instituição Real corporizada na Coroa Portuguesa, cujos direitos dinásticos estão na pessoa do Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança e em quem legitimamente lhe vier a suceder. Cabe a esta associação a prossecução de iniciativas e de projectos de interesse cultural, social, assistencial e de solidariedade que visem a dignificação, a valorização e o desenvolvimento dos seus associados e da comunidade em que se insere.

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