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BLOGUE REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA

Dia de Portugal e os vícios do Sistema

 

 

 

Passou mais um 10 de Junho, dia de Portugal, uma vez mais com duas comemorações, uma de Portugueses em Lisboa e outra dos republicanos, em Elvas, com todos os tiques rituais, mais as vaias populares à chegada do chefe do Estado e do Primeiro-Ministro.
 

Se as destinadas ao chefe do Executivo são normais, no contexto de tecnocrática insensibilidade com que temos vindo a ser governados, embora decorrente das obrigações a que fomos condenados pelo recurso à "troika", já as que foram dirigidas ao chefe de Estado são uma vergonha nacional, que só se justifica por se tratar de um ex-Primeiro-Ministro, configurando um dos piores vícios do sistema que temos.
 

Ainda por cima, trata-se do que foi o principal coveiro do sector primário em Portugal, aceitando trocar toda a nossa agricultura e pescas por um prato de lentilhas, aquando da nossa adesão à CEE, proclamando, para quem se não recorde, o homem novo português, da classe média e afecto a serviços e turismo, aqueles que o actual governo mais estrangula fiscalmente e que foi um dos muitos responsáveis pelo gigantismo incomportável a que chegou a função pública, hoje igualmente ameaçada com perda de empregos, de regalias e passagens compulsivas à reforma.
 

Mas o cúmulo do paroxismo destes festejos foi o discurso em que o dito-cujo, durante dois terços do tempo, exibindo estatísticas actuais, procurou inocentar-se do crime cometido há muitos anos como Primeiro-Ministro, não hesitando sequer em afirmar que modernizou e aumentou a produtividade agrícola nacional, o que de facto ocorreu já após o seu consulado e apesar dele. Se tivesse a noção do cargo que ora desempenha, um pouco de decoro institucional e uma réstia de vergonha na cara, ter-se-ia abstido de abordar assunto tão delicado quanto antigo.


Culpados, na verdade, são todos os Portugueses que, na ilusão de que a sua opinião é respeitada, vão votando, acrítica e ciclicamente, em ex-chefes de partidos para um cargo de representação nacional, para o preenchimento do qual, com evidentes vantagens, a Instituição Real, com séculos de glorioso serviço ao País e muito menos despesas para o orçamento, muito melhor serviria.

 


Dom Vasco Teles da Gama in Diário Digital (17-Jun-2013)

Dias de Portugal

Aconteceu no fim-de-semana passado no Alto Minho à revelia do país mediático e da opinião publicada: foi por ocasião do 161º aniversário da Associação Empresarial de Viana do Castelo, que com o apoio das Reais Associações do Alto Minho Real e de Braga, a Casa Real Portuguesa na pessoa de SS AA RR os Duques de Bragança apadrinhou uma série de eventos que animaram as populações de Ponte de Lima, Viana do Castelo e Arcos de Valdevez, numa mostra do que de melhor e genuíno se produz nesta nobre e tão bela região de Portugal. Com o céu cinzento e entre chuviscos e tímidas abertas, foram as forças vivas locais e as gentes da terra que imprimiram radiante cor e na alegria do seu profundo sentido de pertença. A manhã de Sábado foi vivo exemplo disso numa cidade de Viana cujo comércio se engalanou para receber D. Isabel e D. Duarte de Bragança que não se pouparam ao contacto com os lojistas que faziam questão de os felicitar dentro de portas. Depois da recepção no Museu do Traje pelo presidente da câmara da cidade, particularmente emotivo foi a passeata dos Duques de Bragança pelas ruas da cidade num banho de afectuosa multidão e o almoço em Santa Maria de Portuzelo de beneficência em favor da Casa dos Rapazes, Instituição Particular de Solidariedade Social que desde 1952 se dedica à protecção da infância, que juntou mais de duas centenas de beneméritos naquilo que também foi uma mostra de produtos e artesanato do Alto Minho.
Sem assobios, protestos ou “grandoladas” esta visita da família real portuguesa ao Alto Minho, relembra-nos que há um Portugal de têmpera que esforçadamente trabalha e se reinventa indiferente às fantasias fracturantes de Lisboa. Um Portugal com os pés na Terra e de alma imensa.  

 

 

 

 

 

 

A Real Associação de Lisboa é uma estrutura regional integrante da Causa Real, o movimento monárquico de âmbito nacional. Esta é uma associação que visa a divulgação, promoção e defesa da monarquia e da Instituição Real corporizada na Coroa Portuguesa, cujos direitos dinásticos estão na pessoa do Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança e em quem legitimamente lhe vier a suceder. Cabe a esta associação a prossecução de iniciativas e de projectos de interesse cultural, social, assistencial e de solidariedade que visem a dignificação, a valorização e o desenvolvimento dos seus associados e da comunidade em que se insere.

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